Sindicato dos Empregados do Comércio de Balneário Camboriú

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Abril 27, 2018

Comerciários tem feriado de 1º de maio garantido em Convenção

O comércio de Balneário Camboriú e de Camboriú estará fechado no dia 1º de maio. Fruto da luta do Sindicato dos Empregados no Comércio que garantiu em Convenção Coletiva de Trabalho que o comerciário possa estar com a sua família no feriado. A 41ª Cláusula da Convenção prevê multa por empregado registrado no estabelecimento que descumprir a determinação. Para que este direito seja garantido aos trabalhadores, a entidade promove fiscalização nos locais de trabalho nesta data.

A conquista do direito ao feriado é comemorada pelos dirigentes do sindicato dos comerciários. “Diferente de outras categorias, estas são as poucas oportunidades em que os comerciários podem usufruir o direito de estar em família em datas comemorativas”, declarou o presidente Rafael Felipe de Souza. Segundo o presidente as fiscalizações serão permanentes e incisivas. “Não mediremos esforços para que este direito garantido em Convenção seja cumprido, beneficiando aos comerciários e as comerciárias de nossa base”, complementou.

Dia do trabalhador – A origem do 1º de Maio está vinculada à luta pela redução da jornada de trabalho, bandeira que mantém sua atualidade estratégica. Em meados do século XIX, a jornada média nos EUA era de 15 horas diárias. Contra este abuso, a classe operária, que se robustecia com o acelerado avanço do capitalismo no país, passou a liderar vários protestos. Em 1827, os carpinteiros da Filadélfia realizaram a primeira greve com esta bandeira. Em 1832, ocorre um forte movimento em Boston que serviu de alerta à burguesia. Já em 1840, o governo aprova o primeiro projeto de redução da jornada para os funcionários públicos.

Esta vitória parcial impulsionou ainda mais esta luta. A partir de 1850, surgem as vibrantes Ligas das Oito Horas, comandando a campanha em todo o país e obtendo outras conquistas localizadas. Em 1884, a Federação dos Grêmios e Uniões Organizadas dos EUA e Canadá, futura Federação Americana do Trabalho (AFL), convoca uma greve nacional para exigir a redução para todos os assalariados, “sem distinção de sexo, ofício ou idade”’. A data escolhida foi 1º de Maio de 1886 – maio era o mês da maioria das renovações dos contratos coletivos de trabalho nos EUA.

A greve geral superou as expectativas, confirmando que esta bandeira já havia sido incorporada pelo proletariado. Segundo relato de Camilo Taufic, no livro “Crônica do 1º de Maio”, mais de 5 mil fábricas foram paralisadas e cerca de 340 mil operários saíram às ruas para exigir a redução. Muitas empresas, sentindo a força do movimento, cederam: 125 mil assalariados obtiveram este direito no mesmo dia 1º de Maio; no mês seguinte, outros 200 mil foram beneficiados; e antes do final do ano, cerca de 1 milhão de trabalhadores já gozavam do direito às oito horas.

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