Junho 25, 2018
Para 32% dos brasileiros, o ex-presidente Lula é o pré-candidato a Presidente da República mais preparado para acabar com a crise e acelerar o crescimento econômico do país, mostra pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (22).
Em segundo lugar vem o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL), com 15% – menos da metade do percentual de Lula. Mais longe ainda, aparecem Marina Silva (Rede), com 8%; Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), com 7% cada; Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), ambos com apenas 3%. Fernando Haddad (PT) e Fernando Collor (PTC), que não são candidatos, Rodrigo Maia (DEM), que ainda não decidiu se fica ou sai, e Flávio Rocha (PRB) têm 1% cada.
#LulaCandidato
Segundo o Datafolha, aumentou de 34% para 40%, entre o levantamento de abril e o divulgado nesta sexta, o percentual de brasileiros que acreditam que Lula irá disputar as eleições de outubro, apesar de o ex-presidente ser mantido como preso político na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde 7 de abril.
Por outro lado, caiu de 62% para 55% o percentual dos que acreditam que Lula ficará fora da disputa.
Independentemente de acreditar ou não que o nome de Lula estará nas urnas, 49% dos entrevistados afirmaram que o ex-presidente deveria participar, ante 48% que dizem que não. Em abril, os que queriam Lula fora (50%) superavam os que defendiam a participação do petista no pleito.
Preocupações e prioridades
18% dos entrevistados estão mais preocupados com saúde e corrupção do que com desemprego (14%), violência (9%), economia (8%) e educação (8%).
Para 41%, a prioridade do próximo presidente deve ser com a saúde, outros 20% citaram a educação, áreas que perderam investimentos depois que o ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP) fez a base aliada aprovar o congelamento dos gastos por 20 anos (Emenda Constitucional 95/2016).
Depois, aparecem desemprego (8%), violência (7%), economia (5%) e, por último, combate à corrupção (2%).
O instituto Datafolha ouviu 2.824 pessoas entre os dias 6 e 7. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Escrito por: Redação CUT